A plataforma de comércio de veículos Standvirtual divulgou um estudo que revela que 61% dos utilizadores do portal admite a possibilidade de comprar um elétrico e que menos de metade optaria por um usado (45%). A maioria (55%) prefere um elétrico novo.

Com base na opinião dos utilizadores do Standvirtual, as principais vantagens enumeradas por se optar pelos BEV são a redução de emissões de carbono (citada por 71% das pessoas) e os consumos (argumentado por 61% dos inquiridos).

Até €25.000 é o preço que os consumidores estão mais dispostos a pagar.

Os inquiridos do portal destacam ainda a diminuição da poluição sonora (52%), os reduzidos custos de manutenção (34%) e a credibilidade dos modelos elétricos (argumento citado por 18%).

O Standvirtual salienta que estes benefícios apontados são fruto de uma crescente consciencialização ambiental dos consumidores. Ainda assim, apenas 11% dos condutores diz já ter tido um veículo elétrico.

Relativamente à procura de carros por intervalo de preços, o Standvirtual indica que 22% dos inquiridos pagaria entre 20 mil a 25 mil euros por um elétrico.

O segundo escalão de preço mais respondido foi o que se situa entre €15.001 e €20.000. O terceiro escalão com mais respostas foi o de €25.001 a €30.000.

Fonte: Standvirtual, dezembro 2021
Fonte: Standvirtual, dezembro 2021

Elétrico até 40 mil quilómetros

A quilometragem máxima de um carro com este tipo de motorizaçáo também surge como um factor decisivo quando se pensa em comprar um automóvel elétrico usado – até 40 mil quilómetros é a fronteira estabelecida pelos consumidores para fazerem esta aquisição.

Autonomia que consumidores pretendem ter ao seu dispor

A autonomia é outro dos critérios importantes associados à compra de um EV, com a distância ideal a percorrer com um único carregamento indicada pelos inquiridos a oscilar entre os 500 km e os 700 km.

Marcas de veículos elétricos em que mais confiam

A Tesla é a marca na qual os consumidores portugueses mais confiam relativamente a automóveis elétricos, logo seguida pela Mercedes-Benz e pela BMW.

“Apesar de existir predisposição para a mudança, ainda nos debatemos com receios como o custo inicial de aquisição, a ansiedade de autonomia, o tempo de vida da bateria ou a falta de infraestruturas e tempo de carregamento. Mas é necessário começarmos a desmistificar estes preconceitos e a mostrar a evolução”, refere Nuno Castel-Branco, diretor-geral do Standvirtual.

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