O aquecimento global é real e a mais recente ferramenta disponibilizada pela Climate Central mostra como poderão ser os devastadores efeitos da subida do nível da água em Portugal.
A ferramenta exibe a altura do mar nas zonas costeiras, podendo o utilizador fazer oscilar os cenários de acordo com variáveis como a dimensão da subida das águas, a gravidade da poluição e o ano em que se pretende projetar o impacto das alterações climatéricas.
Subida da água e perda de território
E ainda que a velocidade da subida das águas depende do modo como a humanidade conseguir controlar a subida dos termómetros, a leitura deste mapa é altamente preocupante, pois mesmo em situações ligeiras, os países irão confrontar-se com problemas graves de perda de território e de inundações.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 2019 referiu que, mesmo num cenário de cumprimento do Acordo de Paris, assistir-se-á a uma subida do nível do mar em 43 cm, no ano 2100.
E se as metas estabelecidas neste acordo climático não forem cumpridas, o degelo poderá provocar um aumento do nível das águas que pode atingir o metro de altura.
Recorrendo à ferramenta da Climate Central, fomos ver o que sucederá a diferentes zonas do nosso país com a subida das águas, dentro de três décadas.
Nessa estimativa do que será Portugal em 2050, as zonas ribeirinhas serão das que drasticamente mais serão afetadas pelo aquecimento global, como será o caso da zona de Aveiro, da área do estuário do Tejo e da Ria Formosa em Faro. Isto para mencionar apenas três casos.
Confira, de seguida, alguns dos cenários para 2050. As manchas a vermelho serão aqueles que ficarão submersas.
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