Na próxima sexta-feira, 23 de julho, às 19 horas, realiza-se no Edifício Sede – Grande Auditório da Fundação Gulbenkian um espetáculo que resulta do projeto “Como desenhar uma cidade?”, desenvolvido durante os últimos dois anos e meio na freguesia do Lumiar, em Lisboa.

O projeto “Como Desenhar uma Cidade?” promoveu a reflexão sobre o que deve ser um espaço social coletivo, mais inclusivo, acessível e participativo.

Ao longo de dois anos e meio, os participantes – pessoas que vivem, estudam ou trabalham na freguesia do Lumiar, provenientes de contextos sociais, económicos e culturais distintos – tiveram acesso a um conjunto de ateliers artísticos onde os temas centrais foram os conceitos de diversidade e de acesso cultural.

Associação Terra Amarela com apoio da Gulbenkian

O resultado deste trabalho (promovido pela Associação Cultural Terra Amarela, com apoio do programa PARTIS da Fundação Gulbenkian) junta três linguagens artísticas distintas – o teatro, a música e os audiovisuais – num espetáculo com encenação de Marco Paiva, texto de Gonçalo M. Tavares e o piano de Joana Gama.

“Imaginem uma área enorme, completamente vazia. Chegamos, pisamos o chão e começamos a imaginar juntos como a queremos ocupar. Um piano, uma tabela de basquete, uma máquina de doces, uma fonte, um teatro sem paredes, um jardim vivo que nos transporta caminho fora, um rio que nos separa de outro jardim, um barco que atravessa o rio, casas espelhadas que nos fazem olhar para nós mesmos e nos ajudam a compreender melhor o que somos. E por fim, umas mãos gigantes que partem esses espelhos e nos fazem olhar para o outro. Fechem os olhos, imaginem o interior do vosso corpo e descubram que as cidades são esse interior que transportamos e que o nosso trabalho é permitir que esta construção coletiva nos olhe por dentro, para que os territórios sejam a multiplicidade daquilo que somos enquanto sociedade. E agora começamos então a desenhar a muitas mãos” – este é o mote da encenação que tem uma duração prevista de 40 minutos.

A entrada é gratuita mediante levantamento de bilhete.

Dada a pandemia, a Fundação Calouste Gulbenkian adotou as orientações da Direção-Geral da Saúde para prevenir a transmissão da Covid-19 em equipamentos culturais. Conheça em detalhe todas as condições de acesso.

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