Delloite responde: como será o futuro da medicina?

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O grupo Delloite defende que modernizar e elevar o papel dos médicos é crucial para o futuro da medicina. Prevê-se que as organizações que prestam cuidados de saúde também venham a ter especial impacto nesse mesmo futuro.

Atualmente os médicos enfrentam alguns desafios no seu dia a dia enquanto profissionais. Inflação do custo dos cuidados de saúde, necessidade de assumirem a realização de tarefas administrativas e a frequência com que o excesso de trabalho está a levar a situações de cansaço e stress extremo. Estes são apenas alguns dos aspetos que têm impedido os médicos de potenciarem o seu valor.

Surgem assim duas questões: como serão os médicos do futuro e o que é preciso mudar nos próximos tempos?

O futuro da medicina pelos olhos da Delloite

Do ponto de vista da Delloite, no futuro, os médicos terão que combinar e assumir um conjunto de papéis: gerente de cuidados complexos, consultor digital, consultor analítico, jurista, especialista em dados e informática, pesquisador, executivo e formador.

Para que isto seja possível é necessário recorrer a tecnologia especializada capacitada em modernização de cuidados de saúde. No entanto, a empresa americana Delloite afirma que “os médicos não serão capazes de fazer esta transição de forma autónoma”. É necessário que as organizações que prestam cuidados de saúde auxiliem os profissionais da área durante a fase de adaptação.

Nesse sentido devem focar-se no desenvolvimento de um ambiente de trabalho que evidencie os médicos como colegas com os quais vão dividir tarefas “de igual para igual” e não sobre os quais vão exercer poder. A Delloite sugere que se adotem técnicas de liderança que incentivem os médicos a aceitar as mudanças que vão surgir ao invés de resistirem à modernização da área nos próximos anos.

A empresa americana frisa também a necessidade de se fazer “investimentos inteligentes” em tecnologia “do futuro” em vez de continuar a recorrer apenas aos meios tecnológicos que já conhecemos há algum tempo.

Quanto tempo vai demorar a transição?

É óbvio que as mudanças não vão surgir “de um dia para o outro”. Esta transição é assumidamente um processo demorado. Por isso mesmo, é crucial ter consciência que quanto mais rápido começarmos mais cedo atingimos os objetivos.

A Delloite frisa que é necessário ultrapassar os obstáculos que dificultam a evolução do setor da saúde. Só assim os médicos vão poder desempenhar um papel cada vez mais valioso e gratificante no futuro da medicina.

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