A quinta temporada da “Fórmula 1 elétrica”, a Fórmula E, arranca hoje, no circuito de Ad Diriyah , na Arábia Saudita.

Jean-Eric Vergne (da equipa DS Techeetah) vai defender o título de pilotos conquistado na última época, indo bater-se com outros 21 outros pilotos, um dos quais António Felix da Costa (BMW), o único piloto português que alinha nesta competição.

“Quem poderá desafiar o campeão?” é o mote do filme que aqui propomos e que lança a nova temporada desta modalidade, com o desfile de todos os pilotos que lutarão pelas vitórias.

A Efacec é patrocinadora da DS Techeetah Formula E Team, esquadra que tem como pilotos o francês Jean-Éric Vergne (campeão 2017/18), o alemão André Lotterer.

Jean-Éric Vergne

Ao todo, serão 13 corridas, a última das quais nos EUA, em julho do ano que vem.

Este é o calendário que pode acompanhar.

Etapas da época 2018/2019:
15/12/2018 – Ad Diriyah (Arábia Saudita)
12/01/2019 – Marrakesh (Marrocos)
26/01/2019 – Santiago (Chile)
16/02/2019 – Cidade do México
10/03/2019 – Hong Kong
23/03/2019 – Sanya (China)
13/04/2019 – Roma (Itália)
27/04/2019 – Paris (França)
11/05/2019 – Monaco (França)
25/05/2019 – Berlim (Alemanha)
09/06/2019 – Berna (Suíça)
13/07/2019 – Nova York (Estados Unidos)
14/07/2019 – Nova YorK (Estados Unidos)

Novidades da época 2018/2019

Entre as novidades desta nova época contam-se os factos dos pilotos não precisarem de trocar de veículo durante as corridas e ainda das provas passarem a ter limite de tempo e não limite de voltas.

As provas serão mais curtas, de 45 minutos e mais uma volta, permitindo que o mesmo veíoulo inicie e feche o circuito.

Ao todo, nesta época da Fórmula E estão nove ex-pilotos de Fórmula 1.

Os carros estão igualmente mais rápidos A potência máxima anterior, de 200 kW (270 cv), agora é mínima. Isto porque os monolugares podem chegar a 280 km/h com ganhos extras de potência: 25 kW em zonas de ativação (o chamado “Attack Mode”, cujo número e duração será determinado por circuito) e 25 kW em “Fanboost” (numa votação ditada pelas redes sociais, até ao minuto 22 de cada corrida, que escolherá cinco pilotos para ganhar mais potência). A ideia é que as corridas fiquem mais competitivas, imprevisíveis e interativas.

Nos treinos de classificação, os monolugares terão igualmente 250 quilowatts (335 cv) de potência disponíveis.

Em Portugal, a competição será transmitida no Eurosport

Olhando para esta nova época e para aquilo que a Fórmula E vale, James Barclay, diretor da equipa Jaguar Racing na Fórmula E, considera que esta disciplina “tem-se tornado cada vez mais importante para a tecnologia, principalmente para os fabricantes de automóveis na criação de veículos elétricos”.

Fórmula E ajuda a desenvolver elétricos do dia-a-dia

Depois de 15 anos na Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa estreia-se na Fórmula E. Estará na equipa Venturi.

Para Barclay, “o futuro está muito claro agora, estamos criando novas formas de mobilidade mais sustentáveis. Veremos cada vez mais veículos feitos com baterias e movidos a eletricidade. E a Fórmula E ajuda bastante no crescimento da tecnologia que são e serão implementadas nos veículos atuais e do futuro”.

O patrão da Jaguar Racing na Fórmula E realça o facto de que “o que fazemos na pista, estamos sempre a levar para as fábricas. Muitos construtores vão começar a produzir viaturas elétricas no futuro e, por isso, estão a chegar à Fórmula E”, sendo disso exemplo a Jaguar e a BMW. A Mercedes-Benz faz equipa com a HWA, ao passo que a Porsche é esperada para 2019/2020.

Este ano, a Nissan substitui na grelha a Renault.

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